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Mídias Sociais, Imagem Pessoal e Textão Sobre Política

13 de junho de 2017

Então.

Eu sempre aconselhei minhas alunas do Projeto Blog Incrível a não falarem abertamente sobre política no Facebook. Ou religião. Ou futebol. Enfim, sobre assuntos que você normalmente comenta numa mesa grande e sempre sai voadora para todos os lados (rs, aaaah, quem nunca teve climão em almoço de domingo ou mesa de bar… ou grupo de WhatsApp!?).

Sempre dei esse conselho por uma orientação muito clara: tente ser o mais neutra possível nas suas manifestações. Porque o seu negócio independe do que você pensa sobre a política do Governo federal. Ele independe do que você pensa sobre aborto. Mas seu cliente se conecta com a sua pessoa, a sua imagem, e pode não entender isso, exatamente porque para o cliente você e o seu negócio são uma coisa só.

Então, sim, o mais seguro e neutro é mesmo você manter suas opiniões pessoais sobre esses temas mais ‘buraco quente’ bem longe das suas mídias sociais. Eu, inclusive, continuo ensinando isso e pretendo continuar a ensinar.

Sabe por quê?

Porque nem todo mundo sabe escrever com ponderação, com calma e parcimônia sobre esses assuntos.

Geralmente, quando você escreve sobre isso, você não está aberto à reflexão: você está de sangue quente e quer dar uma voadora na primeira pessoa que diz “eu discordo”. Ah, e a pessoa que discorda de você normalmente também está de sangue quente e não vai dizer de forma ponderada que discorda de você. Ela também vai querer te dar um gancho de direita.

Perceberam o caos instalado por conta de um post-textão que você escreveu de cabeça quente?

Além de associar você àquela opinião/posição política ou religiosa, esse tipo de post e bafafá internético pode te associar à imagem pessoal de ‘descompensada’, ‘explosiva’, ‘pavio curto’. E olha só que beleza: seu cliente em potencial tá vendo tudo isso.

Voltei A Falar Sobre Política…

… e feminismo. E violência obstétrica. E sobre o lado B do empreendedorismo materno. Pois é, voltei a fazer com frequência meus posts-textão.

Por que eu contrariei minha própria orientação como especialista em comunicação digital? Explico.

Primeiro, eu escrevo sobre temas que normalmente são afetos ao meu público-alvo. Meu público se conecta positivamente comigo quando eu defendo a bandeira do empreendedorismo feminino, porque eu falo para mulheres empreendedoras, que possuem genericamente os mesmos valores que eu. Eu também falo sobre empreendedorismo materno com a minha ótica “não tem gramú nessa realidade”, porque minha cliente ideal não necessariamente é mãe, mas muitas são e passam pelos mesmos desafios que eu passo todos os dias.

Nem todas as minhas clientes são feministas. Mas eu consigo falar e escrever sobre feminismo de uma forma mais tranquila, conversando com as pessoas que me perguntam o que é o feminismo e que possuem dúvidas como “feminismo é o contrário de machismo?”, “mas eu preciso protestar ativamente para ser feminista?” ou “eu preciso deixar de ser vaidosa para ser feminista?”. Quando eu falo sobre isso e abro espaço para o diálogo, eu consigo:

  1. Abrir espaço para o diálogo sobre temas que eu considero importantes;
  2. Fortalecer a minha conexão com clientes em potencial que possuem esses mesmos valores de vida;
  3. Fortaleço a minha imagem pessoal de mulher empreendedora ativa.

E eu não sou a única que fala sobre política, ativismo e relações sociais para fortalecer a relação com clientes em potencial.

O Flávio Augusto, do Geração de Valor, produz conteúdo voltado para empreendedores, mas sempre que pode defende ideais políticos e econômicos claramente liberais, pró-Estado Mínimo. E eu, que sou liberal pero no mucho, não me sinto violada com o que ele escreve. Se você for zero liberal, talvez não consiga consumir o conteúdo dele, mas aí, fica a pergunta: você é o cliente ideal dele? Acho que não. E mais: quem for liberalzão, talvez se sinta super conectado com a marca Geração de Valor quando ele publica textos dentro desses temas. Então nota que, ao publicar sobre suas ideias políticas, o Flávio atrai quem quer atrair e se desconecta de quem não quer que consuma o conteúdo dele.

Outro exemplo: a página Vegana é a Mãe no Facebook tem ótimos posts sobre alimentação saudável e vegana, sobre educação parental, sobre maternagem. São temas que podem ser polêmicos dentro do mundo materno, dependendo da forma como são escritos. Você pode não concordar com os posts da autora e tá tudo bem em discordar, mas o real objetivo dela é justamente se conectar de forma ainda mais integral e intensa com quem tem os mesmos valores que ela. E tá tudo bem fazer isso, porque a marca dela trabalha com esses valores.

O Filtro do Post Textão

Ok, como saber se você deve ou não publicar seus devaneios políticos, ativistas, religiosos?

Não sou guru para ser seguida de forma infalível por ninguém. Mas quero te propor algumas reflexões para você verificar se vale a pena mesmo publicar posts com opiniões pessoais sobre esses temas mais controversos:

 

  1. Esse tema representa um valor importante para a minha cliente-alvo? Se for um tema alheio ao objeto do seu negócio e alheio a valores que te conectam com sua cliente-alvo, recomendo não publicar.
  2. Minha opinião é igual à da minha cliente sobre esse tema ou é diferente da opinião dela? Se for diferente, eu recomendo que você evite publicar ou avalie se consegue escrever de forma aberta ao diálogo e sem agressividade.
  3. Você consegue publicar de forma tranquila, menos apaixonada, mais aberta ao diálogo, sem agressividade? Se não conseguir… levanta, vai beber uma água e larga o teclado!

 

Notem que eu evito postar em épocas hormonais difíceis (gente, eu sou o bicho na TPM, haja óleo de prímula para este serhumaninho que vos escreve) ou momentos emocionais muito delicados. E, sim, já apaguei posts que senti que ficaram muito agressivos. Como sempre ensino, eu acho que a gente precisa ter cuidado com a nossa imagem pessoal, porque ela fala muito de quem nós somos para pessoas que não nos conhecem, que nunca nos viram. Como assim? É simples: quem conhece você sabe de todo o seu caráter, mas um cliente toma uma decisão sobre você (e sobre o processo de compra) em 5 segundos, lendo rapidamente posts publicados no seu blog e nas suas mídias sociais.

E aí, o que você pensa sobre esse assunto? Costuma postar suas opiniões no Facebook? Já aplica esses filtros que eu recomendei no post?

by Amanda Costa 
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Editora-Chefe do Blog. 220V em forma de escritora, fotógrafa e palestrante.

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Amanda

Especialista em comunicação digital e estratégia de conteúdo para empreendedoras. Mãe do Ricardo e da Helena. Pensa com o estômago, escreve com o coração. Leia Mais...

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