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Naming: Como Dar Nome À Sua Marca

22 de junho de 2017

Uma marca pode ter as melhores estratégias de marketing, os produtos mais inovadores e empreendedora mais sagaz à frente dela, mas… se o seu nome não representar bem todo esse universo, cataploft: algo vai parecer desafinado. Não só isso: marcas evoluem, mudam. E a empresa que existia em 2014 pode não existir mais daquela exata maneira no mercado de 2017. Essa empresa vai precisar de um reposicionamento de marca, de uma estratégia de rebranding bem pensada. E, muitas vezes, o rebranding pode vir acompanhado de uma mudança de nome, o renaming, para que o nome da marca continue compatível com a sua (nova) identidade.

A grande verdade é que um bom nome tem poder. Antes da nossa era internética, a variedade de marcas era infinitamente menor, o que tornava mais fácil ser reconhecido no mercado pelo seu serviço ou pela qualidade do seu produto (quem nunca sentiu essa dificuldade ao empreender hoje?). Agora, o cliente tem opção demais e memória de menos para assimilar e reconhecer tantas ofertas. As marcas que saem à frente são aquelas que se tocaram do poder de conexão com o cliente que um bom nome tem.

Então, sim, o naming é peça-chave na construção da sua marca e pode ser crucial em toda a sua trajetória empreendedora. Se, desde o início, você tem um nome que imprima toda a personalidade da sua marca, ponto! Mas se você não teve essa oportunidade quando começou – ou simplesmente deu o nome da sua empresa com base no serviço que você prestava ou em um produto específico – agora pode ser a hora de você decidir batizar o seu negócio com base em estratégia.

“Fácil falar, difícil fazer”, você deve estar pensando, certo? Naming é um dos tabus do marketing, rs, principalmente por envolver tanto a visão do fundador e o seu relacionamento com a marca. É como se eu estivesse discutindo o nome do meu filho com alguém que me diz que eu deveria mudá-lo. Já imaginou? Eu entendo que todo nome carrega uma história do início de um projeto que nasceu no coração de alguém, mas você não precisa abrir mão completamente da alma do seu negócio para dar vez a um nome poderoso-mega-comercial. Você pode sim ter os ingredientes paixão e razão no processo de nascimento da sua marca e encontrar uma identidade incrível e consistente, que gere resultado e seja a expressão exata do que ela representa para você.

Resumindo: não adianta um nome maravilhoso sem uma estratégia por trás da sua escolha, como também não adianta um nome “criado em laboratório” sem aquele toque sensorial, que pegue no ponto exato da emoção do cliente.

Percebeu a quantidade de motivos que você tem para parar e refletir sobre o nome da sua empresa? Aqui embaixo vou te fazer algumas perguntas que podem te auxiliar, tanto se você já tem um nome, quanto se ainda está no processo de escolha!

Naming: Personalidade da Marca

Pergunte-se: o nome escolhido transmite a personalidade da sua marca?

Aí você escuta “Você tem cara de Natália”. Onde raios uma pessoa aprendeu como seria a cara de uma Natália? Um nome carrega tantos conceitos e pré-conceitos que administrar as primeiras impressões pode ser um trunfo ou uma derrota para a escolha do nome de uma marca, por isso é preciso ter muito cuidado na hora de escolher.

Por essa razão, é sempre importante que você construa um nome pensando se ele traduz a sua atividade. Caso contrário, um trabalho pesado de marketing deve ser feito, para complementar o poder de identidade que o nome não foi capaz de fornecer à sua marca.

É o caso da FARM. Qual a primeira impressão que te vem à cabeça quando pensa nesse nome? Rio de Janeiro, praia, calor, certo? Pois todas essas referências são trabalhadas de forma intensa no excelente marketing da empresa. Mas e o nome da marca? Bem, quando ela foi criada, esse nome não foi, assim, dos mais estrategicamente pensados, não. Nas palavras de André Carvalhal, figura-chave do marketing da marca, no livro “A Moda Imita a Vida”:

“Costumo brincar que Kátia e Marcello não tinham a menor noção do que viria a se tornar a FARM, caso contrário eles não chamariam de ‘fazenda’ uma organização que tem os dois pés na areia. Como vimos, a marca se construiu a partir de um entendimento da sua vocação e da criação de um significado próprio para ela. Hoje, por conta da sua identidade, o significado da marca se sobrepõe ao nome (…) É uma marca que conseguiu criar um conceito de representação, sem a ajuda do nome – mas vamos combinar que esse é o caminho mais difícil, não?”

Naming: Em Busca de Originalidade

Mais uma pergunta fundamental: o nome te diferencia da concorrência? É original?

Ser original é um desafio para toda marca que deseja ser inserida em um mercado saturado de lançamentos, é verdade. Em seu processo criativo, você vai esbarrar em ideias geniais que já terão dono! No naming então, isso é super natural. Por isso, fuja dos clichês dos nomes excessivamente sugestivos ou descritivos. Você pode fazer uma lista com todos os termos relacionados ao seu produto/serviço e ir riscando aqueles que são muito comuns no mercado. A melhor estratégia de diferenciação é apostar na pesquisa de nomes abstratos.

Naming: Funcionalidade Sempre

O nome que você quer escolher é funcional? Prático? Pronunciável? Legível?

Se ser original é um desafio, ser funcional é outro maior ainda! A pronúncia, escrita e tradução do nome do seu negócio precisam ser acessíveis ao seu público e, de uma maneira geral, a todos, porque ele é a porta de entrada da sua marca, e se esse acesso for complicado por fatores como esses, você pode ter um problema sério na divulgação e consolidação da sua marca. Pense também no futuro: se você internacionalizar seu negócio, esse nome pode te causar problemas em algum idioma específico? Avaliar todas as possíveis interpretações e adaptações do nome na cultura em que a marca nasceu também pode te poupar bons cabelos brancos… lembre-se sempre que o renaming é uma tarefa mil vezes mais trabalhosa que a escolha do seu nome original, pode acreditar.

Naming: A Tendência dos Nomes Próprios

Dentro dessa tendência de conexão das empresas a uma figura humana, para aproximar mais o negócio do lado emocional do seu cliente, é uma tendência dar o nome de alguém a uma marca. Quando a gente fala de pequenos empreendedores, isso é quase unânime (porque antes de se ver como empreendedora, a pessoa se vê como profissional liberal, então usar o próprio nome é algo quase automático, natural).

E aí, você deve usar o seu próprio nome na hora de criar sua empresa? Bem, há pontos positivos e pontos negativos em se fazer isso. E vou aproveitar para citar o Carvalhal novamente por aqui:

“Dar o nome de alguém a uma marca é bem comum. Mas é importante primeiro pensar se a marca será a representação direta daquela pessoa e se esse nome próprio irá agregar valor ou significado a essa marca. Caso contrário, será apenas mais um nome do meio da multidão e será necessário gerar histórias e criar significados para a pessoa que dá nome à marca, para que a marca ganhe significado também. Do outro lado, tudo o que a marca fizer também será agregado à imagem que se tem por trás dela”.

Eu faria as seguintes reflexões: você tem vontade de ser porta-bandeira do seu negócio, produzindo conteúdo com a sua cara, a sua voz, a sua história? Porque essa é a única forma de trazer sentido a um nome pessoal na sua marca. Eu acho que é uma forma poderosa de se conectar com seus clientes, porque é uma marca com ‘cara’ e ‘voz’ de humano se conectando com eles, mas dessa forma você precisa aparecer mais por trás dela.

Naming: Na Dúvida, Contrate Um Profissional

Eu acho que é importante contar com profissionais na hora em que decisões como essa ficam difíceis de serem tomadas. Pesquise bons profissionais de branding e naming que possam te auxiliar com uma consultoria nesse tema. Se você estiver em fase de rebranding, mudando o nome da sua empresa, isso deixa de ser aconselhável e passa a ser indispensável, na minha opinião. Já vi muitos casos de mudança de nome afetar negativamente toda a imagem de uma marca e você pode evitar isso construindo toda uma estratégia sólida de renaming/rebranding com um profissional ao seu lado.

Espero que essas pequenas dicas sobre naming tenham te dado vontade de saber mais sobre o assunto ou, quem sabe, contratar profissionais de comunicação para te auxiliar nesse processo. Você já parou para avaliar a escola do nome do seu negócio? Fica a reflexão!

by Amanda Costa 
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Editora-Chefe do Blog. 220V em forma de escritora, fotógrafa e palestrante.

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Especialista em comunicação digital e estratégia de conteúdo para empreendedoras. Mãe do Ricardo e da Helena. Pensa com o estômago, escreve com o coração. Leia Mais...

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